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Diego de Souza

Foram três tentativas de suicídio, um casamento destruído, a perda de valores familiares, pessoais e morais - são os danos da dependência em cocaína e, posteriormente no crack. Diego de Souza, auxiliar de farmácia da Santa Casa e hoje pastor da Assembleia de Deus, tem uma história de luta e superação.

Diego tem 36 anos, nasceu em Lavras e cresceu no bairro Joaquim Salles. Sua mãe era doméstica e o pai carpinteiro, um casamento que chegou ao fim ainda em sua infância. Com apenas 14 anos de idade, Diego experimentou a cocaína, chegando ao mundo das drogas por meio de uma das mais pesadas e devastadoras substâncias tóxicas.

Cocaína e álcool tornaram-se companhias frequentes, que se agravaram com o trabalho no bar de propriedade do pai. Nem mesmo o casamento com Thifani e o nascimento da filha Maria Eduarda foram capazes de dar fim ao vício. A dependência química só aumentava e se agravou com a morte da avó paterna. No fim, o crack já fazia parte de sua vida. Era o fundo do poço.

Mesmo sem perspectivas e esperanças, Diego conseguiu enxergar uma oportunidade ao procurar a Santa Casa para o cargo de auxiliar de pedreiro. Apesar de não ter experiência, conseguiu o emprego. A data tornou-se um marco em sua vida: dia 5 de agosto de 2013, uma sexta-feira. Uma semana depois, Diego entrava na Igreja Assembleia de Deus para agradecer: momento espiritual que o abraçou e tornou-se a sua luz e guia.

2014 foi um novo ano. Foi o ano do seu renascimento. No trabalho, percebeu que era aquele ambiente de companheirismo e harmonia que queria para si. Abandonou completamente as drogas e tornou-se um marido e pai dedicado, agora também da segunda filha Manuella. Após três anos na Santa Casa foi convidado para ocupar o cargo de auxiliar de farmácia. E na igreja, novos caminhos se abriam.

Hoje, Diego de Souza, decidiu dedicar-se a ser pastor na cidade de Itutinga e no distrito de Macuco. O carinho pela Santa Casa será eterno, ele garante. Foi no hospital, que Diego recebeu a cura física, superando o vício, recuperando a autoestima. Na Igreja, teve a cura espiritual. Instituições que o acolheram. Diego cita dois nomes como fundamentais em todo esse processo: André Borin, o administrador da Santa Casa e o pastor Orlando Dias de Souza, presidente da Assembleia de Deus, campo de Lavras - homens que lhe estenderam as mãos e acreditaram em todo o seu potencial.

"E há Deus, que abriu as portas para um novo tempo e encheu meu coração de alegria e esperança".

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Publicado por: Josie Ruas dia: 24/11/2022